sexta-feira, março 18, 2016

Matar na brincadeira

A propósito desta notícia chocante, aqui há coisa de 3 semanas, de noite na autoestrada, um objecto embateu e partiu-me o vidro traseiro do carro. Apanhei um daqueles cagaços que deixa marca no assento do carro.

Tivesse sido no vidro da frente, a história teria um fim menos galhofeiro.

O técnico que mudou o vidro do carro confirmou ter sido um objecto projectado, e que tendo em conta o sítio e a velocidade a que eu ia, só podia ter sido deixado cair de um viaduto. A polícia inglesa, no entanto, não conseguiu ver nada nas imagens das câmeras de trânsito.

Há uns anitos valentes, num regresso a casa depois de umas noites loucas no Algarve (shoutout Tinocas!!), apanhámos um camião TIR virado na autoestrada com o motorista completamente em choque e ensanguentado. Outros camionistas (em greve) tinham "deixado" cair uma pedra de um viaduto direitinha no vidro frontal do camião, aparentemente por ele estar a furar a greve. Naturalmente, fizemos o resto da viagem até Lisboa com os olhos postos em tudo o que era viaduto por cima da A2!

É tremendamente injusto que eu tenha de tomar atenção à velocidade, aos demais condutores, a conduzir do lado esquerdo e agora igualmente aos chanfrados com pedras na mão, seja na berma da estrada, noutros carros ou em viadutos.

Esta é a realidade assustadora da coisa: as consequências podiam ter sido bem piores, caso a pontaria e o timing estivessem mais aperfeiçoados.

Entretando, alguém tem conselhos sobre como limpar (a fundo) estofos de carros?




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