As minhas sextas-feiras estão cada vez mais empolgantes, muito por causa das urgências pós-laborais a que estou sujeito.
Animais com fracturas expostas, com grandes nacos de carne arrancados ou com diarreias que nunca mais páram, este é o cenário a que me vou habituando.
Ainda melhor é quando estas situações ocorrem em estabelecimentos prisionais. Sim, porque há animais domésticos nestes locais. Ser veterinário é uma profissão que não exclui ninguém, e por isso nada melhor que ir artilhado com bisturis, tesouras e seringas para um sítio onde até um boné pode ser transformado em arma letal.
Mas enfim, cá estamos. Com os 2 rins ainda no sítio.
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