quinta-feira, dezembro 17, 2009

Shake shake: como vivi o sismo!

Estava eu hoje muito descansado a ter um pesadelo, daqueles em que estou sempre a fugir não sei de quem ou de quê, quando o Planeta resolveu ter um pequeno episódio de Parkinson.

O mais triste é que estou tão cansado que, em vez de acordar, incorporo qualquer estímulo externo (ao sono) ao próprio sonho.

Seria de esperar que, por exemplo, o toque de um despertador servisse para acordar alguém, mas nããããããããããão... aqui o esperto, quando o alarme se põe a tocar, arranja maneira de continuar a dormir. Geralmente o que acontece nestes casos é começar a tocar alguma coisa também no sonho, por mais ridículo que seja. E só se for muito ridículo é que desconfio e acordo.

O sonho de hoje consistia em, primeiro lugar, fugir de uma mansão alumiada por poucas velas e com personagens estranhas, e depois pegar num carro e fugir estrada afora, sem qualquer iluminação pública, a altas horas da madrugada. Na estrada passava por inúmeros acidentes rodoviários (e respectivas vítimas) acabadinhos de ocorrer. Mais macabro não podia ser. (E não!, não ando a jogar jogos de computador nem a ver filmes de terror.)

De repente, eis que me ultrapassa um camião TIR, e que leva a que o meu carro estremeça por completo, tamanha a velocidade do veículo pesado que me ultrapassa. Mas espera, onde anda o camião? Não o vejo em lado nenhum... Queres ver que tenho de acordar?

E acordei. O quarto abanava, a cama abanava, o coração pulava (às vezes também abanava). O relógio dizia que eram 1h38AM, mas não acreditei. Apercebi-me imediatamente do que se estava a passar, e como não vislumbrei qualquer camião no quarto, voltei a adormecer num instante, embalado pelas réplicas.

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