terça-feira, fevereiro 07, 2006

Maomé, van Gogh, Fanecas... vou emigrar (de novo)

Por aqui não se fala de outra coisa: os cartoons publicados na Dinamarca, e as respectivas reacções.

Ver Cartoons!


Neste país tropical, os turcos, marroquinos ou iranianos estão para os holandeses, como os angolanos, brasileiros ou cabo-verdeanos estão para os portugueses. É de tal forma impressionante a densidade populacional e autonomia desta gente, que uma candidata à Câmara de Roterdão decidiu, que caso vença as eleições, será proibido falar qualquer tipo de língua (nas ruas da cidade) para além do neerlandês, sendo punível com pena de prisão. O que é bom, porque apanhar sabonetes no cácere é definitivamente uma das coisas que sempre ambicionei fazer, aqui em Roterdão.
Estes berberes parecem apreciar um tal de Alá. Por isso, quando se ouviu falar de uns "cartoons" acerca do profeta deste tal Alá (Mao qualquer coisa...), saltou-lhes a tampa. No centro da cidade houve umas manifestaçõezecas durante o fim-de-semana, mas nada mais. No entanto, é certo e sabido que as coisas não ficam por aqui. Porquê?
Há coisa de um ano (2 de Novembro de 2004), um realizador holandês (Theo van Gogh) resolveu fazer um filme sobre as mulheres e o Islão. A vida corria-lhe bem, era um gajo com relativo sucesso, só tinha mesmo um senão: a faca nas costas, com um bilhete (onde estavam escritos uns versos do Corão). Sim, foi apunhalado umas quantas vezes, mas honestamente, penso que não ajudou o facto de ele andar aí a dizer que Maomé era pedófilo. Convenhamos, este gajo estava a merecê-las. E o que não falta aqui é islamistas (quase que escrevi islâmicos) para cobrar.


Theo van Gogh, descansando um pouco nas ruas de Amsterdão



Mas o que realmente me surpreende são as notícias que chegam dos países do Médio Oriente, Turquia, etc. Aquilo é gente que anda sempre revoltada! Nem conseguem digerir bem o almoço: sempre em manifestações, aos saltos e aos berros contra qualquer coisa, a pegar fogo a tudo o que mexe... E aparentemente, andam nisto todos os dias! Por isso, a pergunta óbvia que me surge imediatamente é

Que tipo de trabalho tem esta gente, que lhes permite ter tantas horas livres, e já agora, como é que se concorre a esses empregos?


Já estou mesmo a imaginar uma conversa entre dois sírios que saem do trabalho para ir a uma destas manifestações:


  • Olha lá ó Abdul, então não era hoje que ias sequestrar o Boeing 767 para Roma?
  • Naaaa... o chefe deu-me a tarde para ir ver a manif.
  • Sagrado seja Alá e o seu profeta... ehem...
  • Maomé.
  • Isso! Epá, nem sabes da melhor, ouvi dizer que os cocktails molotov com que vão incendiar a embaixada foram feitos pelos putos da C+S de Damasco!
  • Êêêê... e eu que me esqueci da câmera em casa!
  • Tanso!

Outro emprego que também deve ser bom (nestes países) é vendedor de bandeiras. A dinamarquesa, por exemplo, não é muito difícil de mandar fazer. E quando esgotar, podem sempre vender norueguesas, suecas (pelo que ouvi, queimam lentamente = maior diversão), ou as já habituais norte-americanas e/ou inglesas (estas estão sempre na berra). Por isso acho que vou emigrar para um destes países. A única coisa que me impede de o fazer (para além de ter um cérebro funcional), é ter a noção que, mais cedo ou mais tarde, as babes dinamarquesas vão fugir do país delas para algum lado, e desconfio que uma boa possibilidade será a Holanda. Assim sendo, welkome Deense fanecas!

2 comentários:

Anónimo disse...

Hilariante!!

sara disse...

Eu acho que as babes Dinamarquesas näo te resistem.