quinta-feira, dezembro 23, 2004

POEMA DE NATAL (versão para os amigos/colegas/conhecidos/quem?)

No Natal pela manhã,
ouvem-se os sinos tocar,
é o sacana do sacristão,
que resolveu madrugar.

Felizmente tenho à mão,
guardada na mesinha de cabeceira,
a solução para o sacristão:
uma "pequenininíssima" caçadeira.

"Bolas!", gastei ontem os cartuchos.
E não tenho mais nenhum aqui ao pé!
Então não é que um maluco qualquer,
quis descer pela minha chaminé?

Vestido de vermelho berrante,
conversas do tipo: "Ah, e tal.."
"Ó pá!, daqui não levas rabanadas!"
"Mas eu é que sou o Pai-Natal!"

"Nem que fosses o Robinho,
põe-te mas é a andar daqui!
E se te vejo nas redondezas,
chamo logo o Bibi!"

E enquanto lhe enviava 2 tirinhos,
bateram as 12 badaladas,
apodero-me do cabaz, e de uma só vez,
comi 2 quilos de rabanadas.

E o Pai Natal chega à Lapónia,
mesmo a tempo do peru
"Então, deram-te leite e bolachinhas?"
"Não!, deram-me duas chumbadas no cu!!"

Finalmente, o silêncio..
Arranjei maneira de calar o sacristão...
Agora peço desculpas, tenho que me despedir,
ficámos de ver o Música no Coração.

Bom Hannukah, Yule, Kwaanza...
e para pessoas ditas normais, Bom Natal!

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