quinta-feira, junho 02, 2011

Mazelas que perduram


No dia 2 de Maio pensei, por milissegundos, que talvez esses fossem os últimos milissegundos que iria viver.

Um assassino-ao-volante resolveu, numa estrada nacional com traço contínuo, travar a fundo e virar à esquerda, numa manobra que poderia inclusive ditar a morte dele. Mesmo que eu tentasse travar, seria impossível não lhe bater (de lado). E se isso acontecesse, apanhava-o em cheio. Àquela velocidade, era morte certa.

Em vez disso, desviei-me, numa acrobacia digna do Cirque du Soleil. E ele seguiu caminho, impávido ao caos que se gerou à volta dele.

Vi este vídeo e lembrei-me destes fdp encartados que arriscam a vida deles quando pegam no volante. E a minha também.

Os aceleras.
Os bêbados.
Os inconscientes.

Infelizmente, a minha vida tem sido marcada por estes indivíduos. E é por isso que acho que se justifica uma lei que obrigasse todos os veículos a possuirem uma câmera (tipo a dos carros-polícia que se vê na TV), que fosse registando as peripécias que vão ocorrendo à minha frente, na estrada. Uma caixa negra para carros.

Era bom para as forças policiais, e no meu caso, dava-me muito jeito em mais do que uma ocasião...

Sem comentários: