sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Tomei nota, mas não me interessei

O PSD-Madeira acusa o Sr.Silva de andar de conluio com o Governo, depois de ter promulgado «uma dolosa lei de finanças regionais (...) com o claro intuito de sufoco financeiro do povo madeirense». Sufoco esse que só ganha fôlego nos artigos escritos pelo Sr.Alberto João Jardim, no Jornal da Madeira, jornal que beneficiou (da parte do Sr.Alberto, e só em 2005) de 5 milhões de euros para «manter o pluralismo». E o povo madeirense agradece estas golfadas de ar.

Na tarde de terça-feira dou por mim, na Rotunda do Marquês de Pombal, rodeado de pessoas que erguem cartazes com imagens de fetos ensanguentados, onde se podia ler "Aborto é homicídio". Nessa mesma tarde, numa sala de espera de Ortopedia, é chamado um senhor de nome "Percival Cambalacho". Pareceu-me ser um exemplo gritante de quão necessário é o planeamento familiar neste país.

Portugal jogou contra o Brasil. O primeiro golo, marcado por Simão Sabrosa, teve origem num passe com "conta, peso e medida" do jogador do F.C.Porto, Ricardo Quaresma. Os dois festejaram muito o golo, abraçando-se efusivamente. O segundo golo, marcado pelo Ricardo Carvalho, teve os mesmos festejos por parte do jogador do F.C.Porto. Nessa mesma noite, enquanto o Simão e o Ricardo Carvalho procuravam os fios de ouro e os anéis, o Quaresma já andava nas ruas de Londres a vender o lote. E a noite deve-lhe ter corrido bem, visto que antes do jogo começar já se tinha livrado do stock de camisas do Verão de 2002, só às custas do Dunga (seleccionador do Brasil):

Deve ser promessa que fez

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