sexta-feira, janeiro 05, 2007

Ano Novo, vida nova

Para o primeiro post do ano, resolvi dar-me ao luxo de não massacrar os leitores com detalhes sobre o meu réveillon. Até porque se sumariza em 3 palavras: frio, suecas, confusão. Quase um episódio da Floribella.

Mas o que me leva hoje à escrita são as resoluções de Ano Novo. Uma americanice.
Ora, findo o ano, o indivíduo intoxicado pelo fumo do fogo-de-artifício assume que em 2007 vai finalmente fazer algo que até ali, à 8ª badalada da meia-noite, não tinha arranjado coragem para fazer. “Em 2007 vou deixar de fumar”, ou “Para o ano vou começar a reciclar”. Porquê só para o ano? E em que data exacta? Isso agora, como dizia a outra, não interessa nada. Até porque as badaladas estão a terminar, 11 passas ainda na mão para comer, e estes pormenores só estão a atrapalhar!

Mas nesta filosofia, o indivíduo assume voluntariamente tornar-se uma pessoa melhor, sem a pesada responsabilidade de ter uma data concreta para o fazer. E cai sempre bem dizer: “No próximo ano vou bater menos na miúda!
Ó 'môr, temos mesmo que esperar pelo próximo ano?
«PAF!»
Pssh, cala-te que ainda faltam 4 badaladas!

Sem comentários: