sexta-feira, novembro 24, 2006

EU CONTRA TODOS!

Podia ser um conto de Natal. Congratulem-se: não é!
Aproxima-se a minha ilustre participação no concurso televisivo “Um Contra Todos”. Apesar de não ter sido formidável, acho relevante partilhar com o Mundo a minha experiência, passo a passo (ou episódio a episódio), desta aventura televisiva.
Caso não estejam ao corrente, no último episódio subiu à cadeira principal um médico de 42 anos...

PRÓLOGO: O 1º Passo
Chegado da Holanda, constatei que a minha família assistia regularmente ao concurso “A Herança”. No entanto, sendo um concurso de cultura geral, não me cativava. Talvez pela parte final do concurso. Achava-a aleatória demais. Enfim, não lhe liguei muito.

Vislumbro, em Setembro, o primeiro anúncio ao “Um Contra Todos” – resolvi tentar a minha sorte, e enviar um SMS para concorrer.

Entretanto fui a Inglaterra, e quando volto, tive resposta ao SMS!

Segue-se uma entrevista telefónica de 15 minutos, a indagar tudo sobre os meus interesses e gostos, a fim de avaliar o meu grau de conhecimento ("Lê Jornais?": "Só quando ando de Metro"; "Tipo de Música que gosta": "De elevador"; "Livro Favorito": "Tio Patinhas com diálogos de Paulo Coelho", e por aí fora). Diz-me a menina que me responderia quando analisassem a minha entrevista, e que me ligaria a avisar se tinha sido escolhido ou não.

Nessa mesma tarde, outra chamada. Pergunta-me ela se não estaria disponível para ir ao programa dessa 6ª feira… como suplente. Comecei a imaginar o concorrente principal a ter um ataque qualquer e, num reverso de fortuna, lá seria eu pontapeado para a ribalta nacional. "Os suplentes costumam esperar por trás da cortina, caso um dos concorrentes do público desista ou não compareça…" Lá se esfumaram os meus planos de largar estricnina na bebida do médico…

(continua)

1 comentário:

Vetoon disse...

Para ti, uma resposta - Diogo Infante