minha versão
da história!!
EPISÓDIO 5: Quantos são, hã?
Há uma máxima conhecida nas corridas de fundo: os africanos ganham sempre. Bom, nem sempre, mas em 98% dos casos. A única hipótese de lhes ganhar (legalmente), é conseguir imprimir uma mudança de ritmo que os obrigue a mudar a táctica. Mas essa mudança implica que quem a impõe também se pode tornar vítima desse esquema, e no fim o plano acaba por nunca resultar. O que é que isto tem a ver com o concurso?
Há uma máxima conhecida nas corridas de fundo: os africanos ganham sempre. Bom, nem sempre, mas em 98% dos casos. A única hipótese de lhes ganhar (legalmente), é conseguir imprimir uma mudança de ritmo que os obrigue a mudar a táctica. Mas essa mudança implica que quem a impõe também se pode tornar vítima desse esquema, e no fim o plano acaba por nunca resultar. O que é que isto tem a ver com o concurso?
Eu não sou africano, e pelo que sei, também não tenho raízes africanas. A concorrente tentou, desde o princípio, aplicar a táctica das perguntas difíceis. Mas os trunfos foram desaparecendo, e o nervosismo começou a instalar-se. Era visível.
Eu, que comecei sem trunfos e só com 6 segundos para cada pergunta, ainda não tinha perdido nada. E enquanto ela ia perdendo as vantagens que tinha sobre mim, eu ia ganhando confiança. Tal como o Bekele quando repara que os adversários já se revezaram todos para o desgastar, e ele ainda ali está.
Inevitavelmente, há aquela altura em que já nada parece resultar. A pressão de ser o centro das atenções, com todas as câmeras e focos de luz a apontar, à espera de uma resposta nossa, começa a ser insuportável. E foi o que aconteceu à Raquel, que apesar de possuir um conhecimento assim-assim, não conseguiu arranjar paciência para atacar no sprint final.
E, graças ao Diogo Infante, tomei o papel de protagonista neste concurso. Já tinha «eliminado» 50 concorrentes, agora precisava de eliminar outros tantos para sair dali vencedor. Luzes, câmeras... a pressão está agora do meu lado.
A cadeira bateu, sem margem para dúvidas, todos os recordes de desconforto. Percebo agora porque razão estava a Raquel tão inquieta. Pensei que fosse possível alterar o ângulo das costas, mas népias. Ai queres ganhar? Então aguenta-te à cadeirinha ergonómica (vai buscar!)!
Depois da minha apresentação ao público, lá consegui fazer uma piada às custas do apresentador, que caiu que nem um patinho:
"A - N - T - E - S".
Foi o melhor que consegui. Já sei, foi fraquinha. Mas ele quase que se despiu para dar as respostas certas à concorrente, e nunca o escondeu. Ia-me ficar, não?
Foi um programa onde referi o meu clube, a minha família e futura profissão. Quase perfeito. E por falar em clube...
... amanhã há jogo grande. Veremos quem se aguenta mais tempo na respectiva cadeira...
(continua)
5 comentários:
ÉS MESMO TU?
Estive em n posições no sofá a ver se ias para a cadeira.
Opá.. diz que ganhas!!
Cá em casa eu e a minha mãe estávamos a torcer por ti o que leva o meu pai a dizer que nós as mulheres estamos sempre umas contras as outras. Nada disso; pareces mais simpático. :D
O "antes" teve muita piada. Foi um humor requintado. Mas será que o Malato gosta de pessoas à altura dele? Ou gosta de ser ele a estrela?
Bem, espero que tenhas conseguido vencer na cadeira e já sabes... se quiseres companhia para ir ao Japão.. conta comigo! ;)
tens estado a ser fantástico!!!
a gente cá em casa estamos todos a torcer por ti!!
vais ganhar?
beijos da vanessa
xoxoxo
Já começam a aparecer as primeiras candidatas a um filho do CAZÉ. Até se torcem! Não tarda fazem fila à porta de casa.
PS: foste o tipo com mais pinta a coxear para aquela cadeira!
CAJÓ FAZ-ME GÉMEOS!!!
Só ontem te vi pela 1 vez na tv e acho que fizeste 1 boa prestação. E não dizias nada pois não? Já sabes que tou quase a fazer anos.. lolol
bj e boa sorte rita m.
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